Água Purificada – Faça a Análise Crítica do Controle de Qualidade com 5 dicas fáceis!

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Água Purificada – Faça a Análise Crítica do Controle de Qualidade com 5 dicas fáceis!

Água Purificada – Faça a Análise Crítica do Controle de Qualidade com 5 dicas fáceis!

É a matéria-prima de maior importância na fabricação de cosméticos, produtos de higiene e medicamentos e pelos desafios do controle de qualidade é que deve ter um acompanhamento periódico e sistemático.
Elaboramos algumas dicas para ajudar você na análise crítica do seu relatório de controle de qualidade:

• Verifique o compêndio utilizado na metodologia do controle de qualidade. A realização destes ensaios para fins farmacêuticos deve seguir especificações farmacopeias, no caso a monografia oficial fornecida pela Farmacopeia Brasileira (RDC 67/2007), na ausência desta metodologia outros compêndios podem ser usados se reconhecidos pela ANVISA (RDC 79/2003).
• Verifique as orientações de transporte! A Farmacopeia Brasileira não cita condições de transporte, porém para os ensaios microbiológicos a temperatura e o tempo são bem rígidos e influenciam nos resultados. Nossa referência cita que o transporte até o laboratório deve ser de no máximo 24 horas sob refrigeração em temperatura inferior a 8°C.
• De todos os ensaios físico-químicos consideramos o mais importante o da condutividade, pois ele verifica a eficiência do equipamento de purificação. Este ensaio tem 3 etapas a serem cumpridas, exige o uso de uma célula específica para baixas leituras e controle de temperatura da amostra rigoroso durante uma das etapas. É um ensaio bem delicado e com muitas variáveis que implicam no resultado final. Quanto mais sensível uma metodologia mais qualidade e confiança exige para garantia de um resultado tecnicamente correto.
• Desconfie caso já tenha recebido um resultado de condutividade “zero”, resultados “próximos a zero” são obtidos com leitura imediata após a coleta. A condutividade muito baixa incorpora rapidamente CO2 do ambiente. Com o passar das horas em um recipiente bem vedado tende a estabilizar, porém nunca após o transporte de qualquer distância obtém-se resultado ZERO.
• Ter a confiança que um parceiro acreditado na Norma NBR ISO/IEC 17025 pode oferecer na qualificação do fornecedor. Um laboratório acreditado usa padrões de referência rotineiramente, quantifica o erro dos seus resultados através da incerteza da medição, precisa comprovar melhorias e treinamentos periódicos e passam por a rígida auditoria da DICLA – Divisão de Acreditação de Laboratórios.
Importante: Ser acreditado não significa ter excelência em todos os ensaios. Os laboratórios acreditados possuem um escopo no qual cita quais são os ensaios submetidos às auditorias do INMETRO. Procure laboratórios que tem um escopo compatível aos serviços que você necessita.

Melissa Sonza
Farmacêutica Industrial

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