Este ensaio é cada vez mais solicitado, pois a produção de injetáveis está em crescente implantação entre as pequenas empresas da área farmacêutica e veterinária.
Existem inúmeros microrganismos, sobretudo bactérias, que conseguem elaborar toxinas, substâncias que passam despercebidas ou se difundem através do organismo e provocam alterações funcionais de diversas gravidades, conforme o caso. Estes microrganismos nem sempre infectam os órgãos internos de forma a provocarem graves prejuízos nas suas vítimas, um exemplo bem comum deles são as endotoxinas associadas à membrana externa de bactérias Gram-negativas e constituem a mais significativa fonte de pirogênio para a indústria farmacêutica.
Uma das maiores preocupações na indústria biofarmacêutica de um modo geral é o problema da contaminação por endotoxinas (LPS), componente estrutural de paredes celulares de bactérias gram-negativas, também conhecidas como pirogênio, principalmente por suas consequências à saúde humana, pois é capaz de gerar febre, inflamação e até morte, se seus níveis não estiverem dentro dos padrões estabelecidos.
Nos produtos farmacêuticos geralmente as endotoxinas são encontradas na forma não purificada. Quando na forma purificada são chamadas de lipopolissacarídeos (LPS).
Embora a maior parte das endotoxinas mantém-se ligadas à parede celular até a desintegração da bactéria, quantidades ínfimas de endotoxinas são liberadas, na forma solúvel, por culturas de bactérias jovens ou também por bactérias Gram-negativas e outros agentes patogênicos, em crescimento.
Por esta razão, a utilização de materiais apirogênicos deve ser prioridade nos processos de produção.
Devido a seus efeitos biológicos in vivo e in vitro, sua detecção e remoção são essenciais para a administração parenteral segura dos produtos injetáveis.
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